terça-feira, 10 de novembro de 2009

História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.
Olá pessoal, analisem este artigo...
Este mês de novembro discuti-se a questão negra no Brasil. Claro! Não é apenas no mês de novembro que deve seu discutido, mas sempre... porém não basta discutir, é preciso agir, se posicionar... lutar por uma sociedade mais justa e igualitária...

Refletindo sobre o povo negro, por Tarciso Flecha Negra*

Uma série de atividades políticas, sociais e culturais está acontecendo no mês de novembro em praticamente todo o país para marcar a Semana da Consciência Negra, que tem como ápice o dia 20, data da morte de Zumbi, símbolo nacional da resistência do negro à escravidão.

Esse evento, no entanto, não é apenas um período alusivo ao rei do Quilombo dos Palmares. Trata-se de uma grande discussão aberta, na qual toda a sociedade, independentemente de credo, classe social ou etnia, é convidada a refletir sobre as dificuldades sociais enfrentadas pelo povo negro brasileiro, desde quando seus ancestrais foram trazidos à força da África em navios negreiros para serem escravizados, até os dias de hoje.

Esse difícil passado, não muito distante, refletiu de forma negativa nos indicadores econômicos e sociais dos afrodescendentes, que expressam com clareza as desigualdades, principalmente no mercado de trabalho. Isso sem falarmos em direitos básicos como saúde e educação, aos quais a população negra tem menor acesso. Com muito esforço, essa realidade vem sendo mudada através dos movimentos negros organizados e da comunidade negra em geral, que lutam por políticas públicas de inclusão social e de combate ao racismo.

Mas ainda tem muito a ser feito por esse povo, que ao longo da sua trajetória vem mostrando que só precisa de oportunidade e de respeito. E um dos caminhos é, sem dúvida, a promoção do debate franco e democrático sobre a histórica discriminação racial contra o negro no Brasil e seus trágicos desdobramentos. A reflexão, a troca de ideias e de informação acerca desse assunto é uma das melhores ferramentas para o encaminhamento de soluções ao problema, que alguns insistem em dizer que não existe.

A Semana da Consciência Negra é, portanto, o momento em que todos aqueles que acreditam no respeito às diferenças, na liberdade e na justiça se unem para abordar as causas e consequências do preconceito. É quando o poder público e a sociedade debatem, juntos, alternativas de inclusão social da população negra, mesmo que isso gere conflito de opiniões sobre essa ou aquela política adotada para atingir esse objetivo. A criação nacional de uma semana para pensar sobre a situação atual do negro e suas perspectivas sociais é a prova cabal do quanto esta causa deve ser abraçada não apenas pela comunidade negra, mas, por todos nós brasileiros.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Candomblé

O Panteão do Candomblé - Texto postado pela Profª Erley para análise e pesquisa.

O Candomblé é uma religião trazida pelos escravos africanos para o Brasil. Recria muitas das crença de africanos oriundos de Angola, Nigéria, Congo, Benim, Mali e Daomé. A origem nâgo-iorubá da maioria dos escravos fez surgir as nações que se espalham pelo Brasil. As mais conhecidas são: Kêtu, Jêje, Ijexá, Mina, Xambá, entre outras.

Praticado no Brasil desde o século XVIII, o Candomblé tem origem na lenda que apresenta Oduduwa como Nimrod primo de Abraão e, portanto, neto de Caim, como redentor dos Caimitas que viviam na África. Fundamenta-se na crença dos orixás, pura força e energia.

O panteão do Candomblé vai de Exu, guardião dos caminhos e mensageiro dos orixás, até Oxalá, grande criador do mundo. Cada orixá tem uma forma de representação e está ligado a um elemento da natureza. A ele correspondem também símbolos, cores, saudações em lorubá, ervas, dia de culto, animais sacrificiais, indumentária, oferendas e quizilas.

Os rituais próprios de cada orixá são observados rigidamente nos terreiros de candomblé. As principais figuras de um terreiro de candomblé são o Balalorixá e a Lalorixá (pai e mãe de santo respectivamente), que são treinados por sete anos para receberem o axé de fala e trabalharem com o jogo de búzios, processo divinatório conhecido como oráculo de Ifá. Já o filho de santo recolhe-se a um quarto no período de sete a vinte e um dias para fazer a cabeça, ao fim dos quais sai vestido luxuosamente dançando em homenagem ao seu orixá. É a saida do quarto, na feitura do santo.

O terreiro de Candomblé funciona em local onde se plantam as árvores sagradas e se enterram os axés: é o assentamento, centro de força divinamente alimentado com obrigações para manter a energia. Cada divindade tem a sua casa ou quarto e ali os filhos cuidam dele e o alimentam. São os Ilêorixás. Alguns têm sua casa do lado de fora e são os primeiros a serem saudados, como Exu. Alguns terreiros de Candomblé constroem na mata uma casa branca pequena dedicada aos mortos, ancestrais do terreiro. As mulheres não podem entrar nessa casa. A única excepção é o orixá lansã, cujo culto está associado à morte e aos ancestrais.

No Candomblé, os orixás não falam, apenas dançam. Existe um sistema de troca de energia por comida: são as oferendas ao Orixá que curia ou come através do cheiro que se espalha. A casa de Candomblé tem atividades durante toda a semana. Cada dia é dedicado a um orixá. Observam-se as seguintes datas: 2 de Fevereiro (festa de Iemanjá, rainha do mar); 23 de Abril (festa de Oxóssi, orixá caçador), 13 de Junho (festa de Ogum, senhor dos metais), 29 de Junho (festa de Xangô, orixá da justiça); 4 de Dezembro (festa de Iansã, orixá dos ventos e das tempestades); 8 de Dezembro (festa de Oxum, orixá das águas doces); 16 de Agosto (festa de Omolu, senhor do invisível).

Muito há ainda por aprender sobre o Candomblé, cuja regra de ouro é o segredo. Segundo o provérbio africano: "se a fala constrói a cidade, o silêncio edifica o mundo".

Fonte : Entrada "Candomblé"
Dicionário Temático Da LusofoniaTexto Editores
( www.textoeditores.com )
retirado do grupo "Diálogos Lusófonos"
e-mail: dialogos lusofonos@yahoogrupos.com.br

Panteão: s.m. Templo consagrado pelos gregos e romanos a todos os deuses. / Monumento onde são guardados os restos mortais de homens ilustres. / Conjunto dos deuses de uma nação, de uma religião. (Var.: Panteon.)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Olha só galera... O prof. Tony fez pergunta na sala de aula e poucos estavam informados, heim!

O aquecimento global é culpa das vacas?!!


O arroto das vaquinhas são responsáveis por 4% das emissões de gás metano no planeta. Um cientista chamado Winfried Dochner está prestes a resolver o problema. Agora as simpáticas ruminantes terão uma pílula para evitar seus arrotos cheios de metano. Detalhe: O cientista ainda procura patrocinadores para a sua idéia.

"Leiam um pouco, informe-se, acorde pra vida..."
Olá pessoal, que tal começar a utilizar as ferramentas tecnológicas para melhorar o ensino-aprendizagem?